quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Editorial - Nossa bússola

“O homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente” – Bento XVI

Através deste jornal, iremos apresentar juízos da realidade, utilizando nossa experiência de fé, como nos é proposta pelo movimento Comunhão e Libertação: uma visão contrária ao relativismo, às incertezas e ao ceticismo do mundo contemporâneo.
Somos cristãos, católicos, entretanto não seremos de forma alguma catequéticos ou moralistas. Buscamos despertar a reflexão sobre a própria experiência, segundo critérios inerentes a todo ser humano que, por vezes, não enxergamos, pois somos ensinados pelo senso comum a banalizar nossa experiência, reduzir tudo ao quase nada.
“Infelizmente,” diz Hannah Arendt “parece ser mais fácil convencer os homens a se comportarem da maneira mais impensável e ultrajante, do que convencê-los a aprender com a experiência, a pensar e a julgar de verdade, em vez de aplicar categorias e fórmulas pré-constituídas na nossa cabeça”. Por isso, o nome deste jornal é o mesmo do instrumento que aponta o norte, que não deixa o homem se perder e muito menos caminhar para a direção errada ou contrária: a bússola. Não temos a pretensão de ser esta bússola, pois todo homem nasce com uma dentro de si, é o que a bíblia chama de coração, o lugar onde se encontra a razão e a afeição humana, que dá os critérios para julgar a realidade.
Na nossa época o coração é reduzido a um sentimento, um estado de ânimo que pode ser facilmente “calado”, mas na experiência, todos nós reconhecemos que, como diz Julián Carrón “o coração não se deixa reduzir, não se conforma com qualquer coisa”. Aprendendo a ouvir as exigências do coração, o homem compreenderá, através da experiência, o que realmente o corresponde.

Equipe Bússola
 

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