quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Defesa da Maconha e a Falsa Liberdade

Festivais e marchas acontecem por todo o país a favor da legalização da Maconha, camuflados como atos pró “liberdade de expressão”.  Apesar de afirmar que “Nada se revela mais nocivo e mais perigoso do que a pretensão do Estado de reprimir a liberdade de expressão”, o Supremo Tribunal Federal ressalta que fazer apologia ao uso da droga é crime. Qual é o verdadeiro conceito de Liberdade, afinal?

Confundimos liberdade, normalmente, com fazer aquilo que queremos, gostamos e, assim, nos sentimos satisfeitos e governantes de nossos próprios destinos. Dali a pouco, nos sentimos insatisfeitos novamente e nos auto-administramos uma nova dose dessa “liberdade”. Isso demonstra o quanto usamos a liberdade de forma imperfeita, incompleta e escolhemos algo que não é verdadeiramente justo ao nosso coração, que não corresponde ao desejo de plenitude que temos e capaz de gerar somente uma alegria momentânea. A verdadeira liberdade, ao contrário, é satisfação total!

A liberdade exige que sejamos razoáveis para observar uma correspondência entre um fato e os desejos mais profundos do nosso coração (de amor, justiça, beleza, saúde, verdade etc). Ao negarmos tal correspondência, criamos um preconceito, algo que se quer tanto defender, que se é capaz de negar o vínculo do fato com a verdade, pois o que importa é a opinião inicial. É o que ocorre com a maconha. Seus efeitos além de nocivos (perda de memória de curto prazo e outros efeitos depressores do Sistema Nervoso Central) não são verdadeiros (sensação de criatividade e confiança), já que não refletem no desempenho real e o indivíduo precisa continuamente da droga para sentir a mesma efêmera satisfação.

Se o vínculo com a verdade não é estabelecido, a satisfação não é plena e a liberdade não é verdadeira! Sem esse vínculo, vivemos de pequenas e esporádicas alegrias, sem nos perguntarmos com sinceridade se existe algo ou alguém que possa nos dar uma satisfação que não acaba. E existe!

“Poucos são aqueles que podem ver com seus próprios olhos e sentir com seus próprios corações” (Albert Einstein).

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